sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jogar Xadrez Online


Jogar xadrez online


Partidas em tempo real

Partidas em turnos

Nao desista Nunca!


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Campeões Brasileiros de Xadrez

Campeões Brasileiros de Xadrez

AnoLocalCampeãoVicePN
11927Rio de JaneiroJoão de Souza MendesVicente Túlio Romanopgn
21928Rio de JaneiroJoão de Souza MendesWalter Oswaldo Cruzpgn
31929Rio de JaneiroJoão de Souza MendesWalter Oswaldo Cruzpgn
41930Rio de JaneiroJoão de Souza MendesJosé de Lacerda Guimarãespgn
51933Rio de JaneiroOrlando Roças Jr.Alberto Gama pgn
61934Rio de JaneiroOrlando Roças Jr.João de Souza Mendespgn
71935Rio de JaneiroThomas Pompeu Acioli BorgesBorges Orlando Roças Jr.pgn
81938Rio de JaneiroWalter Oswaldo CruzOctávio F. Trompowskypgn
91939Rio de JaneiroOctávio F. TrompowskyWalter Oswaldo Cruzpgn
101940Rio de JaneiroWalter Oswaldo CruzOctávio F. Trompowskypgn
111941.Ademar da Silva Rocha.pgn
121942São Paulo Walter Oswaldo CruzPaulo Duarte Filhopgn
131943Teresópolis e São PauloJoão de Souza MendesRaúl Herman Charlierpgn
141945Nova Friburgo Orlando Roças Jr.Flávio de Carvalho Jr.pgn
151947Porto Alegre Márcio Elísio de FreitasArrigo Prodocimi pgn
161948Rio de JaneiroWalter Oswaldo CruzOswaldo Cruz Filhopgn
171949Rio de JaneiroWalter Oswaldo CruzMárcio Elísio de Freitaspgn
181950Rio Janeiro José Thiago ManginiEduardo Hasbum Asforapgn
191951FortalezaEugênio Maciel GermanLuiz de Campelo Gentilpgn
201952São Paulo Flávio de Carvalho Jr.Eugênio Maciel Germanpgn
211953Rio de JaneiroWalter Oswaldo CruzJoão de Souza Mendespgn
221954São Paulo João de Souza MendesNelson Dantas pgn
231956Rio de JaneiroJosé Thiago ManginiLuiz Tavares da Silvapgn
241957Rio de JaneiroLuiz Tavares da SilvaCarlos Rodrigues Peixotopgn
251958Rio de JaneiroJoão de Souza MendesSílvio Luiz T. Mendespgn
261959São Paulo Olício GadiaJosé Thiago Manginipgn
271960FortalezaRonald Câmara Luiz de Campelo Gentilpgn
281961VitóriaRonald CâmaraFrancisco Alves dos Santospgn
291962CampinasOlício GadiaEduardo Hasbum Asforapgn
301963RecifeHélder CâmaraAntonio Rocha pgn
311964BrasíliaAntonio RochaHélder Câmarapgn
321965Rio de JaneiroHenrique MeckingJoão de Souza Mendespgn
331966Belo Horizonte José de Pinto PaivaHélder Câmarapgn
341967São Paulo Henrique MeckingJosé de Pinto Paivapgn
351968São Bernardo do CampoHélder CâmaraAntonio Rocha pgn
361969São Paulo Antonio Rocha Hélder Câmarapgn
371970RecifeHerman Claudius van RiemsdijkAdaucto W. da Nóbregapgn
381971FortalezaJosé de Pinto PaivaEduardo Hasbum Asforapgn
391972BlumenauEugênio Maciel GermanFrancisco Ricardo T. Troispgn
401973SalvadorHerman Claudius van RiemsdijkAlexandru Sorin Segalpgn
411974Rio de JaneiroAlexandru Sorin Segal e Márcio Marcos Miranda.pgn
421975Caxias do SulCarlos Eduardo GouveiaHerman Claudius van Riemsdijkpgn
431976João Pessoa Jaime Sunye NetoHerman Claudius van Riemsdijkpgn
441977CuritibaJaime Sunye NetoHerman Claudius van Riemsdijkpgn
451978NatalAlexandru Sorin SegalCícero Nogueira Bragapgn
461979FortalezaJaime Sunye NetoCícero Nogueira Bragapgn
471980Nova FriburgoJaime Sunye NetoHerbert Abreu Carvalhopgn
481981São LuísJaime Sunye NetoGilberto Milos Jr.pgn
491982BrasíliaJaime Sunye NetoMarcos Paolozzi da Cunhapgn
501983São Paulo Jaime Sunye Neto e
Marcos Paolozzi Sérvulo da Cunha
pgn
511984Cabo Frio Gilberto Milos Jr.Alexandru Sorin Segalpgn
521985BrasíliaGilberto Milos Jr.Alexandru Sorin Segalpgn
531986GaranhunsGilberto Milos Jr.Rubens Alberto Filguthpgn
541987CanelaCarlos Eduardo GouveiaVitório Cheminpgn
551988São Paulo Herman Claudius van RiemsdijkCícero Nogueira Bragapgn
561989FortalezaGilberto Milos Jr.Jaime Sunye Netopgn
571990Porto Alegre Roberto T. WatanabeSadi Glasser Dumontpgn
581991BebedouroEveraldo MatsuuraAron Antunes Corrêapgn
591992CuritibaDarcy Gustavo LimaJames Mann de Toledopgn
601993BrasíliaAron Antunes CorrêaGiovanni Portilho Vescovipgn
611994AmericanaGilberto Milos Jr.Jefferson Pelikian pgn
621995BrasíliaGilberto Milos Jr.Herman Claudius van Riemsdijkpgn
631996AmericanaRafael Dualibe LeitãoGiovanni Portilho Vescovipgn
641997Rio de JaneiroRafael Dualibe LeitãoGiovanni Portilho Vescovipgn
651998ItabiritoRafael Dualibe LeitãoGiovanni Portilho Vescovipgn
661999BrasíliaGiovanni Portilho VescoviEduardo Thelio Limppgn
672000TeresinaGiovanni Portilho VescoviDarcy Gustavo Limapgn
682001São Paulo Giovanni Portilho VescoviEveraldo Matsuurapgn
692002Rio das Ostras e Ilha SolteiraDarcy Gustavo LimaRicardo Teixeirapgn
702003Rio de JaneiroDarcy Gustavo LimaEveraldo Matsuurapgn
712004São José do Rio PretoRafael Dualibe LeitãoGilberto Milos Jr.pgn
722005GuarulhosAlexander Hilario Takeda FierGilberto Milos Jr.pgn
732006GuarulhosGiovanni Portilho VescoviRafael Dualibe Leitãopgn
742007Rio de JaneiroGiovanni Portilho VescoviRafael Dualibe Leitãopgn
752008Porto AlegreAndré DiamantGiovanni Portilho Vescovipgn
762009AmericanaGiovanni Portilho VescoviGilberto Milos Jr.pgn
772010AmericanaGiovanni Portilho VescoviDiego Rafael Di Berardinopgn
782011Campinas Rafael Dualibe Leitão Alexander Hilario Takeda Fierpgn
O primeiro campeonato brasileiro foi realizado em 1927. Até 1943 os títulos foram decididos por matches. De 1945 em diante, os campeões passaram a ser apurados através de torneios. As exceções foram 1991 e 1998, quando se usou o sistema eliminatório. Houve alguns disputados pelo sistema suíço.

Estratégia Moderna de Xadrez (experientes)

Caráter de uma posição

A escolha de um plano estratégico depende, em todo caso, a posição em que a partida se encontra. Pode fazer um plano estratégico adequado para ser seguido é um requisito indispensável. E é muito importante a habilidade de julgar previamente a posição e definir as suas características. Portanto, devemos perguntar quais são os fatores que determinam o caráter de uma posição, e por conseqüência, escolher um plano estratégico.
O caráter de uma posição é determinado pelos seguintes fatores:
1. A relação de material, seja de igualdade ou de superioridade de um bando em relação ao outro.
2. O poder individual de cada peça.
3. A qualidade individual de cada peão.
4. A posição dos peões, ou seja, a sua estrutura e formação.
5. A posição dos reis.
6. Cooperação mútua entre as peças.
Alguns fatores que determinam o caráter de uma posição são permanentes, outros são temporários. Um fator permanente é a posição dos peões, já que eles, ao contrário das peças, não podem ser transferidos com facilidade, exercem um papel mais estático no jogo. A posição dos peões muda gradativamente no decorrer do jogo, só que as peças podem adaptar muito bem a nova posição sem muita dificuldade. Aqui temos uma contradição. já que os peões possuem um valor relativamente pequeno, contribuem muito na determinação do caráter de uma posição. Outros fatores permanentes são a relação de matéria, e muitas vezes, a posição dos reis. Uma frase de advertência: o plano deve estar sob controle sempre para que por acaso ocorrer alguma alteração na posição. Uma ligeira alteração pode obrigar uma troca imediata do plano estratégico.
Ao julgar uma posição, devemos atender aos fatores que determinam caráter daquela posição, a partir daí eleger um plano. Outro fator muito importante é na hora de julgar posição, devemos analisar as perspectivas dos dois jogadores. Tal critério é muito importante se queremos calcular uma série de movimentos. Se devemos efetuar as manobras ou combinações, considerando que a posição resultante será ou não favorável. Se as perspectivas dos dois jogadores são iguais, então temos uma posição equilibrada, e uma posição equilibrada não significa necessariamente uma posição de empate. As formas de equilíbrio:
1. Posições de empate que não oferecem nenhuma possibilidade para escolher um plano efetivo e ativo.
2. Posições donde as mútuas possibilidades táticas são iguais, mas o caráter está baseado nos elementos particulares que determinam o caráter de uma posição.
O equilíbrio, no entanto, não pode ser alterado vantajosamente mediante de um ataque repentino. Isto pode prejudicar que o provoca. Este é um dos princípios de Steinitz. Homem que revolucionou o mundo de xadrez.
Veja o seguinte exemplo, extraído do livro Estratégia Moderna de Xadrez de Ludeck Pachman:
Meek - Morphy
(Mobile, 1855)
1. P4R, P4R;
2. CR3B, CD3B;
3. P4D, PxP;
4. B4BD, B4B;
5. C5C?, ...
A quinta jogada das brancas foi de certo modo uma tentativa de perturbação de equilíbrio mediante o sacrifício de um peão em troca do desenvolvimento. Se as brancas continuassem de com 5. P3B, não teria feito nenhuma troca desfavorável para seu próprio jogo. Com a jogada da partida, trata-se de uma exploração da debilidade em 7BR com um ataque repentino. Isto é um erro, pois óbvio de que as negras não cometeram nenhum erro. O equilíbrio foi perturbado, portando o ímpeto do ataque das brancas no combate não as proporcionará vantagem nenhuma.
5. ..., C3T;
6.
CxPB?!, CxC;
7. BxC+, RxB;
8.
D5T+, P3CR;
9. DxB,

As últimas cinco jogadas das brancas têm chegado a recuperar o peão sacrificado e ao mesmo tempo ter deixado o rei adversário exposto, mas por causa disso, estão atrasadas em desenvolvimento e o equilíbrio perturbado age contra ele.
 9. ..., P3D;
10. D5CD, T1D;
11. D3C+?,
Um jogador familiarizado com os princípios modernos de xadrez, sem dúvida, escolheria a seguinte continuação 11. O-O, TxP; 12. C2D, T1R; 13. C3B. Já que depois de as negras jogassem ...D3B; estariam suficientemente compensados pelo peão sacrificado, ao completar seu desenvolvimento, estariam dispostas a defender as ameaças imediatas.
12. ..., P4D;
13. D3D, PxP;
14. PxP, D5T+;
15. P3CR, TxP+;
16. R2B, D2R;
17. C2D, T6R;
18. D5C, P3B!;
19. D1B, ...;
Se 19. DxC, as negras contestariam ...T7R+
20. D1D, T1BR;
21. C3B, R1R
22. Abandonam.
Para terminar, examinaremos conceitos de ataque e iniciativa em relação ao equilíbrio. Para ataque, queremos dizer uma ameaça direta contra a posição adversária mediante um avanço dos peões apoiados pelas peças numa determinada seção do tabuleiro. O princípio bem conhecido na ciência militar de que o sucesso da execução de um plano requer superioridade nas forças atacantes é também aplicável em xadrez. Ao levar em diante um ataque com esperança de sucesso precisamos uma colocação mais ativa das peças, ou vantagem no espaço, ou maior mobilidade ou a posição inimiga apresente alguma debilidade. O procedimento de impor um próprio plano (marcar o passo) se chama iniciativa, e é resultado natural de uma perturbação.

Algumas Dicas:

 1). Numa luta contra a dama é importante evitar formação de debilidades táticas que poderiam ser atacadas pelo adversário.
2). Uma dama e bispo, contra duas torres e um cavalo, numa posição aberta, oferecem melhores oportunidades que uma dama contra duas torres. A razão disso, é que dama e bispo coordenam melhor ao longo da diagonal.
 "Capablanca dizia que a ação conjunta entre um cavalo e uma dama é melhor do que a dama com qualquer outra peça inclusive uma torre." (nota do tradutor)
Bispo Peças Menores Alguns conselhos para o manejo das peças menores:
Bispos: A fim de exercer sua máxima potência, um bispo precisa de diagonais desimpedias.
O diferente valor entre os bispos é um fator importante. Pela regra, cada bando procurará colocar seus peões mas casas de cores opostas do seu próprio bispo. Isso facilita bloquear os peões adversários em casas acessíveis ao bispo. Quando numa posição simplificada e a formação dos peões tornam cada vez mais rígida, ambos lados tratam de liberar o bispo mau e conservar o bom. No meio jogo, as vezes é bom iniciar uma série de trocas que conduzem a um final favorável de bispo bom contra bispo mal. Como por exemplo: 1. P4D, P4D; 2. P4BD,P3BD; 3. PxP, PxP; 4.CD3B; CD3B; 5. C3B, C3B; 6. B4B, B4B; 7.P3R, P3R; os bispos em 4BR e 5BR dificilmente podem ser chamados de maus.
Cavalos: Um requisito par seu melhor funcionamento é contar com uma base operacional. Queremos dizer que uma casa na qual um cavalo está protegido de ataques pelas peças inimigas e mais importante, pelos peões.
Luta de cavalo contra bispo: Qual é melhor??
Para esclarecer isso, devemos levar em conta sobre o caráter de uma posição e principalmente a formação dos peões. O poder de longo alcance dos bispos é definido melhor nas posições abertas com peões móveis em cada lado do tabuleiro; A potência do cavalo se manifesta superior quando a posição está fechada ou apresenta uma característica semifechada, ele consegue alcançar casas devido seu movimento peculiar, chegando nos pontos em que estão velados para o bispo devido seu movimento direto. Portanto, o lado que tem o bispo deve manter os peões móveis, e o outro lado deve procurar bloquear os peões nas casas de mesma cor do bispo e ao mesmo tempo, mediante adequadas manobras de cavalo. criar pontos de ataque.
Os dois bispos são considerados uma vantagem quase absoluta, pois um bispo cobre apenas metade do tabuleiro, e um par de bispos cobre o tabuleiro inteiro. Par de bispos numa posição fechada ainda é considerada um fator considerável. Muitas vezes, um bando sacrifica um peão para assegurar os dois bispos.
Os dois bispos triunfam normalmente devido a sua natural coordenação entre si numa posição aberta. Mas quando uma posição apresentar uma formação de peões simetricamente distribuídos, devemos adotar um método engenhoso de Steinitz:
a) Adequados avanços de peões para restringir bases operacionais para o cavalo inimigo,
b) Limitação da ação do cavalo, mantendo-o numa posição desfavorável na retaguarda;
c) Explorar o poder restritivo do cavalo mediante uma ruptura no momento certo.
Exemplo (extraído do livro "Os Mestres do Tabuleiro" de Ricard Reti):
Rosenthal Seinitz
(Viena. 1873)
1. P4R; P4R; 2. CD3B; 3. C3B; P3CR!?; 4. P4D, PxP; 5. CxP; B2C; 6. B3R, CR2R; 7. B4BD, ...
Aqui 7. D2D, seguido de O-O-O é forte!
7. ... P3D; 8. O-O, O-O; 9. P4B?, C4T!; 10. B3D, P4D; 11. PxP, ...
No 11. P5R?, P4BD! e perde-se uma peça.
11. ... CxP; 12. CxC, DxC; 13. P3B, T1D;
Ameaçando P4BD.
14. D2B, ...;
Tentando responder 14.... P4BD com B4R.
14. ... C5B!; 15. BxC, DxB; 16. D2B,
As negras estavam ameaçando 16. ...BxC; 17. BxB, TxB!
Agora temos uma posição típica em que em que os dois bispos não têm objetivos de ataque direto, portanto bom restringir a mobilidade de cavalo branco. Esta partida tem uma grande importância histórica por ser a primeira partida em que os princípios de Steinitz são utilizados.
16. ..., P4BD;
A primeira e a mais importante base operacional do cavalo é tirada.
17. C3B, P3C;
Pela sua imprudente jogada 9. P4BR, as brancas têm restringido a mobilidade do seu próprio bispo no flanco do rei; agora as negras formam uma cadeia de peões para restringi-lo no flanco da dama.
18. C5R, D3R; 19. D3B, B3TD; 20. TR1R, P3B!; 21. C4C, D2B; 22. C2B. D2B;
Cuidando da ameaça 23. P5B e ao mesmo tempo prepara B2C atacando ponto débil 7CR. Está claro de que agora as brancas estão numa posição inferior, pois suas peças estão bastante restringidas. Sua próxima jogada que perde um peão piora ainda mais a situação diminuindo toda chance de sustentar a partida.
23.P5B, P4CR; 24. TD1D, B2C; 25. D3C, T4D!; 26. TxT, DxT; 27. T1D, DxPB; 28. D7B, B4D; 29 P3CD, T1R; 30. P4B, B2B; 31. B1B, T7R; 32. T1BR, D7BD;
Ameaçando TxC.
33. D3C, DxPT; 34. D8C+, R2T; 35. D3C, B3C; 36. P4T, P5C; 37. C3D, DxP; 38. D7B, DxC;
39. Abandonam.

Campeos Mundiais de Xadrez

Campeonato Mundial de Xadrez


O atual campeão mundial de xadrez, o indiano Viswanathan AnandO atual campeão mundial de xadrez, o indiano Viswanathan Anand, mais conhecido como Vishy Anand.
O Campeonato Mundial de Xadrez é uma competição esportiva para determinar o campeão mundial de xadrez. Homens e mulheres são elegíveis a disputar este título.
Existe também, um evento em separado apenas para mulheres, com o título de “Campeonato Mundial Feminino de Xadrez", e competições em separado para juniores, seniores e computadores. Entretanto, atualmente os mais fortes competidores das categorias Junior, sênior e feminina, muitas vezes renunciam a estes postos em eventos-títulos a fim de prosseguir em competições de alto nível, embora estas continuem a fazer parte da tradição do xadrez. Computadores são impedidos de competir em campeonatos abertos.
Considera-se oficialmente que o campeonato mundial teve seu começo em 1886, quando os dois principais enxadristas da época disputaram uma partida. De 1886 a 1946, o campeonato foi conduzido em uma base informal, com o desafiante tendo que vencer o campeão para se tornar o novo campeão. De 1948 a 1993, a organização do campeonato foi administrada pela FIDE, a organização internacional de xadrez. Em 1993, o então campeão Garry Kasparov rompeu com a FIDE, significando que haveria dois campeonatos rivais. Esta situação durou até 2006, quando o título foi unificado. O campeonato mundial mais recente ocorreu em setembro de 2007, na Cidade do México tendo sido vencido por Viswanathan Anand.
No ano de 2006 as duas federações de xadrez (FIDE e PCA), juntam-se numa só. Fazendo com que os atuais campeões de 2006 da FIDE (Veselin Topalov) e da PCA (Vladimir Kramnik) disputassem por um só campeão unificando o título. Vladimir Kramnik ganhou a Veselin Topalov. Sendo ele o campeão de 2006. No ano de 2007 Viswanathan Anand vence Vladimir Kramnik. Sendo ainda hoje o campeão oficial de xadrez.

Campeonatos Mundiais disputados de 1886 a 1993

NomePeríodoPaís
Wilhelm Steinitz1886–1894Áustria Áustria / Estados Unidos
Emanuel Lasker1894–1921 Prússia / Alemanha Alemanha
José Raúl Capablanca1921–1927 Cuba
Alexander Alekhine1927–1935União Soviética União Soviética / França França
Max Euwe1935–1937 Países Baixos
Alexander Alekhine1937–1946França França
Mikhail Botvinnik1948–1957União Soviética União Soviética
Vasily Smyslov1957–1958União Soviética União Soviética
Mikhail Botvinnik1958–1960União Soviética União Soviética
Mikhail Tal1960–1961União Soviética União Soviética (Letónia)
Mikhail Botvinnik1961–1963União Soviética União Soviética
Tigran Petrosian1963–1969União Soviética União Soviética (Arménia)
Boris Spassky1969–1972União Soviética União Soviética
Robert J. Fischer1972–1975 Estados Unidos/ Islândia
Anatoly Karpov1975–1985União Soviética União Soviética
Garry Kasparov1985–1993União Soviética União Soviética / Rússia

Campeões Mundiais FIDE (1993–2006)

NomePeríodoPaís
Anatoly Karpov1993–1999 Rússia
Alexander Khalifman1999–2000 Rússia
Viswanathan Anand2000–2002 Índia
Ruslan Ponomariov2002–2004 Ucrânia
Rustam Kasimdzhanov2004–2005 Uzbequistão
Veselin Topalov2005–2006 Bulgária

Campeões Mundiais Clássicos (1993–2006)

NomePeríodoPaís
Garry Kasparov1993–2000 Rússia
Vladimir Kramnik2000–2006 Rússia

Campeões Mundiais (2006–atualidade)

NomePeríodoPaís
Vladimir Kramnik2006–2007 Rússia
Viswanathan Anand2007–presente Índia

 

História do Campeonato Mundial de Xadrez

Campeões não-oficiais (até 1886)

A primeira partida proclamada entre os enxadristas para o campeonato mundial foi a partida que Wilhelm Steinitz venceu de Johannes Zukertort em 1886. Entretanto, uma série de enxadristas foram considerados como os mais fortes (ou pelo menos os mais famosos) do mundo centenas de anos antes destes, e estes foram algumas vezes considerados os campeões mundiais de sua época. Estes incluem Ruy López de Segura por volta de 1560, Paolo Boi e Leonardo di Bonna por volta de 1575, Alessandro Salvio por volta de 1600, e Gioacchino Greco por volta de 1620.
No século XVIII e XIX, os franceses dominaram com Legall de Kermeur (1730–1747), Francois-André Philidor (1747–1795), Alexandre Deschapelles (1800–1820) e Louis de la Bourdonnais (1820–1840) todos amplamente considerados como os mais fortes de seu tempo. La Bourdonnais jogou uma série de seis partidas — e 85 jogos — contra o Irlandês Alexander McDonnell, com muitos dos encontros depois sendo anotados pelo americano Paul Morphy.
A vitória do inglês Howard Staunton sobre o francês Pierre-Charles Fournier de Saint-Amant, em 1843 consolidou sua posição como o mais forte enxadrista da época.[1] Em 1851 Staunton organizou o primeiro torneio internacional em Londres, tendo terminado em quarto. O alemão Adolf Anderssen, com uma decisiva vitória, se estabeleceu como o principal enxadrista do mundo.[2]

quinta-feira, 29 de março de 2012

Conselhos

"Não importa o que sai errado, sempre dará impressão de certo."
  1. Apodere-se do centro do tabuleiro.
  2. Rocar sempre é bom. Roque quando está perto de levar um xeque.
  3. Pense no salto do cavalo: podem dar-lhe um duplo; tente fazer o mesmo.
  4. Não jogue a dama no princípio da partida (abertura); dê saída, primeiro, às outras peças.
  5. Não mova uma peça duas ou mais vezes na abertura; desenvolva primeiro todas, tirando-as da primeira linha, com exceção das torres.
  6. Não olhe só para uma parte do tabuleiro. Antes de mover uma peça tenha visão de todas.
  7. Antes de mover uma peça, pense no que vai jogar e na jogada com que lhe responderá o adversário.
  8. Nunca toque em uma peça antes de estar seguro da jogada que pensa realizar
  9. Procure cravar as peças do adversário. Se lhe cravarem alguma, descrave-a o quanto antes.
Pense em um bom plano de jogo (estratégia) e realize-o logo seguindo os bons conselhos e princípios que conhece (tática).

Valor Relativo das peças

Peão Peão:1
Cavalo Cavalo: 3
Bispo Bispo: 3
Torre Torre: 5
Dama Dama: 10
Rei Rei: Infinito

Dicas aos principiantes no Xadrez (INICIANTE)

Peça tocada, peça jogada. Este preceito, de validade universal e atualmente regra oficial para uso em campeonatos, deve ser obedecido à risca, mesmo em partidas amistosas. O enxadrista que se acostuma a pedir para "voltar o lance" ou jogar com outra peça, além de se tornar um parceiro aborrecido não poderá progredir devidamente, pois os erros também ensinam. Observe-se, porém, que enquanto a peça não for largada o lance não é considerado como feito, podendo ser executado outro qualquer com a mesma peça.
Não espere que seu adversário não "veja" o que tenciona fazer: jogue sempre o melhor que puder. Somente em desespero de causa devemos buscar algo insólito, uma manobra qualquer em desacordo com os lances normais que a posição faz prever, e que nos tire da difícil situação em que porventura nos encontremos.
É preferível traçar um plano incompleto, ou mesmo defeituoso, do que deixar-se levar à deriva, sem plano algum. Da mesma forma, é preciso prestar também atenção ao que o adversário faz, ou pretende; não é sensato jogarmos como se estivéssemos sós diante do tabuleiro e as manobras do adversário não nos dissessem o mínimo respeito.
Deixamos aqui advertido ao leitor que não se deixe tentar pela idéia de imitar pura e simplesmente, em suas partidas, os lances de partidas alheias, vistas ou estudadas, sem o emprego do devido juízo crítico; cada partida tem sua individualidade e estrutura lógica, somente sendo possível repetir-se uma posição se o adversário também contribuir para isso, o que não é aconselhável nem razoável esperar - principalmente se ela for causada por manobra ou lances inexatos.
Ao contrário aos esportes atléticos, aonde é "esportivo" ou "belo" lutar até o fim, no xadrez é de boa norma abandonar uma partida tão logo se torne evidente a inutilidade da resistência. Reconhecer plenamente a vitória do adversário no momento exato, evitando tornar-se enfadonho ou antipático, é considerado elevada virtude enxadrística. Entre mestres de categoria, não é incomum o abandono da partida por alguém que haja perdido material tão leve como um peão, e as vezes apenas por inferioridade de posição - desde, é claro, que uma análise objetiva revele a inexistência de qualquer compensação e a impossibilidade de evitar a derrota.
Embora a finalidade do jogo seja dar mate ao rei, isto não quer dizer que se deva jogar desprezando todos os demais fatores presentes em uma partida, como se fosse imperioso dar mate em poucos lances; devagar se vai ao longe, e afinal de contas, nosso adversário começa com peças iguais às nossas e tem o mesmo objetivo final.
É sempre importante colocarmos o rei em segurança, ou mantê-lo protegido com outras peças. De nada serve nos empanzinarmos de material - principalmente peões - sob risco de sermos vítima de algum golpe de surpresa na zona mais delicada do tabuleiro: aquela onde temos o rei.
Quem tem superioridade material deve procurar a simplificação mediante trocas adequadas, aproximando-se do final da partida: estará, deste modo, cortando as garras do adversário. Inversamente, se estivermos em situação materialmente inferior devemos evitar manobras simplificadoras que nos tirem a possibilidade de reagir.
O domínio e a ocupação de pontos estratégicos importantes são a condição básica para a obtenção de superioridade posicional e garantia de êxito em nossas manobras táticas. Entre os pontos estratégicos importantes salientam-se: as colunas abertas, de excepcional valia para as torres; as casas fortes, de grande utilidade para a instalação de cavalos; o domínio do centro do tabuleiro-zona nevrálgica de onde se pode atingir a todas as direções rapidamente; a ocupação desse mesmo centro com peões solidamente apoiados, o que impede o crescimento de qualquer ataque inimigo.
O local mais adequado para o rei, especialmente enquanto existem muitas peças inimigas em jogo, é aquele em que se encontra depois de rocado: a área aproveitável para o ataque das peças contrárias é bem menor, comparada com sua colocação inicial. Inversamente, à medida que são trocadas as peças e nos aproximamos do final, o rei perde sua timidez e encaminha-se para o centro da luta em auxílio às suas companheiras, transformando-se em uma vigorosa peça que freqüentemente decide a sorte do combate.
Ao principiante agrada manejar a dama, uma peça poderosa e de largo alcance, em detrimento de outras peças. Deve, porém, ter em vista que, justamente por seu grande valor, não é prudente colocar a dama em local exposto a ataques por peças inimigas de valor menor, o que a obrigaria a bater em retirada sob pena de derrota imediata. Não consideramos aqui as posições em que a dama se "sacrifica", pois se trata de exceções táticas, sempre possíveis para quaisquer peças, porém, imprevisíveis estrategicamente.
"Os peões são a alma do xadrez", disse o imortal Philidor já no século XVIII; de fato, quer marchando gloriosamente para a coroação no final da partida, quer sacrificando-se para romper as defesas inimigas, quer fazendo uma muralha em torno do próprio rei, este humilde e valente soldado bem merece aquele julgamento. Cuide bem deles, e sua partida será um suave passeio.
As torres são peças poderosas, porém, necessitam de espaço para combater. No início da partida estão condenadas à inércia durante certo tempo. É, importante por isso rocar cedo, a fim de que as torres se encaminhem o quanto antes para as colunas centrais, aonde a possibilidade de entrarem em ação será maior por serem, provavelmente, as primeiras colunas a se abrirem, devido ao avanço inicial e ao contato entre os peões brancos e pretos.
O cavalo é a peça dos recursos inesperados, e sua proximidade de um ponto nevrálgico qualquer, como por exemplo o roque adversário, é sempre fonte de preocupações e ameaças. Sendo peça de curto alcance, é necessário que seja transportada para as proximidades do combate o quanto antes, especialmente na fase intermediária do jogo. Sua produtividade decai bastante no final, a não ser que haja peões bloqueando a marcha dos bispos, estado de coisas absolutamente indiferente ao cavalo.
O bispo compensa sua incapacidade relativa com a possibilidade de entrar em ação imediata (ao contrário da torre) e de poder agir à distância (ao contrário do cavalo). Conjugado com seu companheiro da outra ala, varre praticamente o tabuleiro, sendo perigosa arma à disposição de enxadristas que gostam de atacar cedo. Podem, além disso, desempenha um vigoroso papel em finais que apresentem cadeias de peões móveis; seu potencial de trabalho será, nesse caso, sensivelmente superior ao dos cavalos.
Um bispo ou um cavalo sozinho não dá mate, no final da partida, porém, sua presença na condição de peça a mais, no transcurso do jogo, trará inevitavelmente a derrota para o bando inferiorizado (isto é, sem compensação), pois a pressão extra que será capaz de exercer não poderá ser devidamente contrabalançada; haverá sempre a possibilidade de transformar tal vantagem em outra equivalente e decisiva: peões a mais, ganho de qualidade ou de oposição, ataque de mate. A grande arte do xadrez estratégico é saber transformar, oportunamente, uma vantagem qualquer em outra de realização mais acessível.
Não é aconselhável ao estudante empenhar-se em decorar a inumerável messe de variantes de aberturas que atualmente são o "cavalo de batalha" dos mestres e teóricos do mundo inteiro. Além de cansativo e pouco útil, poderá ser vantajosamente substituído, no estágio de aprendizagem, por um breve estudo estratégico das aberturas básicas - objetivos imediatos, possibilidades de expansão, pontos de semelhança com outras aberturas, etc. Como auxílio a essa tarefa, procuramos apresentar, a vôo de pássaro, as principais aberturas em uso e sua temática elementar.

Cheque-Pastor

Nós neste artigo, vamos falar sobre um cheque-mate feito em 4 jogadas, que é utilizado normalmente em jogadores intermédios contra principiantes.
Como provavelmente pouca gente sabe notação de xadrez, tentaremos explicar com imagens ou de uma maneira simples.
O cheque começa com o avanço do peão do rei(1, ou 2 Casas), movendo o bispo 3 casas, e a Dama 2 casas.No fim do posicionamento avança-se a Dama(certifique-se que o adversário não jogou nenhuma peça que possa comer a Dama), e Check MATE(só comendo uma peça).

quarta-feira, 14 de março de 2012

Estratégias e táticas no xadrez

A estratégia enxadrística consiste em definir e atingir objetivos de longo prazo durante uma partida – por exemplo, onde posicionar diferentes peças no tabuleiro de xadrez – enquanto a tática se concentra em manobras imediatas no tabuleiro. Estas duas partes do pensamento enxadrístico não podem ser completamente separadas, uma vez que objetivos estratégicos são atingidos principalmente por meio de táticas, enquanto a razão de ser das táticas é baseada em uma prévia estratégia de jogo.